Projeto - Eu e minha casa

Data
17 maio, 2020
Categoria
Novidades
Autor
Danuta

Eu e minha casa - Estudo 1: Amor e Saudade

Muitos estão desanimados e sem esperança de como e quando viveremos os próximos passos, ansiedade do isolamento e preocupações diversas tomam nossa mente. Todavia, este é o momento de encontrar alegria em meio a tribulação. Através da exposição bíblica do livro de Filipenses, aprenderemos a nos adaptar a toda e qualquer situação, entendendo que nosso Deus vai completar em nós sua tão grande obra. A cada semana iremos disponibilizar estudos bíblicos para que você e seus familiares façam o culto familiar.

    Oi, família Cidade Viva!

    É com muita alegria que começamos este projeto de culto familiar! É comum vermos nas Escrituras o quanto o Senhor orienta os pais a ensinarem os caminhos da Verdade aos seus filhos, mas, muitas vezes, em meio às correrias da vida, nada fazemos, a não ser leva-los à igreja.

    Contudo, a responsabilidade primeira de ministrar ao coração dos filhos é dos pais, assim como os cônjuges, que precisam estar firmados na Palavra. Quando deixamos o púlpito de nossas casas vazios, outros irão ocupa-lo, tais como: a TV, a internet, grupos de Whatsapp, e nunca sabemos o que está sendo “ensinado”.

    Neste primeiro projeto, iremos estudar três textos bíblicos que normalmente estão pendurados em quadros ou abertos em Bíblias nas nossas casas, todavia, muitas vezes, não são realmente ensinados. Vamos, então, meditar sobre o significado e a profundidade destas passagens.

    Quantas vezes faremos o culto familiar?

    A ideia do Projeto “Eu e minha casa” é vivenciarmos uma vez por semana o culto familiar em nossa casa. Serão apenas seis semanas e seremos inspirados nestes dias, todavia esperamos que estes momentos sejam relevantes e inspiradores a ponto de estimular esta prática de forma constante.

    Como funciona o culto familiar?

    É muito simples! Você precisa combinar com antecedência com todos da família o horário do culto familiar. Não é bom que ultrapasse 30 minutos. Você pode começar com oração, um ou dois louvores, leitura bíblica e breve explicação do texto. O ideal é que se promova perguntas visando um diálogo entre todos. Ao fim, uma oração encerra o momento.

    O que não fazer no culto familiar?

    Tente não se prolongar muito! É um momento importante, mas precisa ser valioso pela periodicidade. Lembre que você pode continuar o assunto em outro dia. Não leia textos muito longos e não use o momento para discutir problemas teológicos ou dar sermões sobre problemas da casa. Use uma linguagem acessível a todos e viva esse momento como um culto a Deus, deixando a Palavra alcançar todos os corações presentes.

    Vamos juntos neste projeto? Ocupe o púlpito que existe em sua casa! Famílias fortes mudam o mundo!

    Deus nos abençoe!

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    1º CULTO FAMILIAR – AMOR E SAUDADE

    Comecemos com oração e um ou dois louvores! (O pai ou a mãe pode orar e pedir para os filhos escolherem as músicas. Se tiver alguém que toque um instrumento musical, ótimo! Se não, é só colocar o louvor a partir de algum aplicativo.)

    Vamos juntos ler o Filipenses 1:7-11? (Aproveite para cada um abrir sua própria Bíblia. Um ótimo momento para irmos nos acostumando a isso. Incentive seus filhos a marcarem trechos que chamem atenção.)

    “É justo que eu assim me sinta a respeito de todos vocês, uma vez que os tenho em meu coração, pois, quer nas correntes que me prendem quer defendendo e confirmando o evangelho, todos vocês participam comigo da graça de Deus. Deus é minha testemunha de como tenho saudade de todos vocês, com a profunda afeição de Cristo Jesus. Esta é a minha oração: que o amor de vocês aumente cada vez mais em conhecimento e em toda a percepção, para discernirem o que é melhor, a fim de serem puros e irrepreensíveis até o dia de Cristo, cheios do fruto da justiça, fruto que vem por meio de Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.” Filipenses 1:7-11

    Aprendemos na primeira pregação desta série que o Apóstolo Paulo escreve esta carta da alegria aos filipenses em sua primeira prisão em Roma e que esta igreja havia sido iniciada pelo próprio Paulo em sua viagem missionária a esta cidade (At. 16).

    No texto que iremos estudar hoje, percebemos o quanto a igreja de filipenses ajudava a Paulo, participando de seu ministério e de seus sofrimentos, como no momento em que leva para o mesmo uma oferta, mesmo não sendo ricos.

    E é interessante como o Apóstolo fala do amor e da saudade que tem dos irmãos, pois a distância, a prisão e o ministério os afastava por longos períodos. Ter alguém no coração, sentir a profunda afeição de Cristo, mas não ter ao lado é algo que nos traz saudade.

    É provável que você esteja sentindo isso agora. Compartilhem agora entre si as pessoas de quem vocês sentem saudade.

    Sentir saudade não é ruim, é algo natural, pois advém do amor. Às vezes, a saudade nos machuca, mas precisamos ter em nossa mente que tudo tem um tempo determinado por Deus, Ele cuida de nós e entende o que passamos. Tudo isto vai passar! Onde há amor, há saudade! É um dia ela terá fim!

    Por fim, Paulo ora por aqueles que ama. Perguntei acima se você tinha saudades de alguém e é bem provável que sim, mas queria saber agora se você costuma orar por estas pessoas.

    Orar por alguém é uma atitude de amor e Paulo pede ao Deus que os conceda um amor que “aumente cada vez mais em conhecimento e em toda a percepção, para discernirem o que é melhor, a fim de serem puros e irrepreensíveis até o dia de Cristo, cheios do fruto da justiça, fruto que vem por meio de Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.”

    Esta é uma oração incrível a se fazer por alguém! Paulo está pedindo a Deus que os conceda um amor que pense. Muitas vezes falamos de amor de forma irracional, como um sentimento que me submete a fazer loucuras, é assim pode ser. Contudo, Paulo deseja aos amigos por quem sente saudades que eles cresçam em seus corações com um amor que sabe discernir a vontade de Deus. Lembre que a Palavra diz que quem ama ao Senhor obedece aos seus mandamentos. O amor que pensa nos torna puros e irrepreensíveis. Amamos a Deus quando usamos nossa razão para fugir do pecado.

    Costumamos dizer que amamos alguém a ponto de simplesmente aceitar os seus erros e pecados. Contudo, Paulo amava demais aqueles irmãos e orava pedindo pelo crescimento espiritual deles. Eram irmãos pobres, mas Paulo pediu pela santidade deles.

    Você compartilhou no início deste culto doméstico os nomes de pessoas que ama e sente saudades. O que você acha agora de orarmos por eles? Vamos pedir a Deus que nossos amigos e familiares distantes possam crescer na Palavra!

    Vamos orar para encerrar nosso culto doméstico? (O ideal é que esse momento final seja conduzido pelos pais. Abençoe seus filhos, ore pedindo também pelo crescimento espiritual de seus filhos)

    Deus nos abençoe!

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    2º CULTO FAMILIAR – O SOFRER POR CRISTO

    Comecemos com oração e um ou dois louvores! (O pai ou a mãe pode orar e pedir para os filhos escolherem as músicas. Se tiver alguém que toque um instrumento musical, ótimo! Se não, é só colocar o louvor a partir de algum aplicativo.)

    Vamos juntos ler Filipenses 1:27-30? (Aproveite para cada um abrir sua própria Bíblia. Um ótimo momento para irmos nos acostumando a isso. Incentive seus filhos a marcarem trechos que chamem atenção.)

    “Não importa o que aconteça, exerçam a sua cidadania de maneira digna do evangelho de Cristo, para que assim, quer eu vá e os veja, quer apenas ouça a seu respeito em minha ausência, fique eu sabendo que vocês permanecem firmes num só espírito, lutando unânimes pela fé evangélica, sem de forma alguma deixar-se intimidar por aqueles que se opõem a vocês. Para eles isso é sinal de destruição, mas para vocês de salvação, e isso da parte de Deus; pois a vocês foi dado o privilégio de, não apenas crer em Cristo, mas também de sofrer por ele, já que estão passando pelo mesmo combate que me viram enfrentar e agora ouvem que ainda enfrento”. Filipenses 1:27-30

    Aprendemos na segunda pregação   da série “Alegria para Recomeçar” que Paulo voltava sua vida totalmente para Jesus, a ponto de dizer que viver é Cristo e morrer é lucro (Fp. 1:21)

    No texto que iremos estudar hoje, precisamos lembrar que a cidade de Filipos era uma colônia romana (At. 16:12) e seus cidadãos se orgulhavam muito disso e de sua cidadania terrena, pois esta garantia direitos que foram utilizados pelo próprio Paulo quando esteve ali preso (At. 16:37). O Apóstolo agora estimula os filipenses a exercerem não a cidadania romana, mas “exerçam a sua cidadania [celestial] de maneira digna do evangelho de Cristo”.

    Somos cidadãos de um novo Reino e devemos nos comportar de acordo com a Lei de Deus, sendo exemplo em tudo e perseverando até o fim. A cidadania romana garantia alguns direitos, a cidadania dos céus nos dá em Cristo a vida eterna. Contudo, as perseguições existirão e os sofrimentos também, mas estes são vistos como privilégio.

    “Pois a vocês foi dado o privilégio de, não apenas crer em Cristo, mas também de sofrer por ele”. (Filipenses 1:29) Quando Jesus proferia seu tão conhecido Sermão da Montanha, trouxe para nós a ética do novo Reino e lá ele já falava sobre o sofrimento e as perseguições que nos aguarda: “Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, pois deles é o Reino dos céus. "Bem-aventurados serão vocês quando, por minha causa os insultarem, perseguirem e levantarem todo tipo de calúnia contra vocês. Alegrem-se e regozijem-se, porque grande é a recompensa de vocês nos céus, pois da mesma forma perseguiram os profetas que viveram antes de vocês". (Mateus 5:10-12)

    Talvez você já tivesse ciência da inevitabilidade do sofrimento, mas você já tinha pensado sobre o privilégio de sofrer por Cristo? Comente isso com sua família!

    Em muitos momentos, a ética do novo Reino será desprezada por este mundo e as perseguições serão constantes. Seremos pressionados a desistir de nossa fé e de nossos valores. Mas agora Paulo esperava que os irmãos de Filipos, vendo seu próprio sofrimento, permanecessem “firmes num só espírito, lutando unânimes pela fé evangélica, sem de forma alguma deixar-se intimidar por aqueles que se opõem a vocês”. Filipenses 1:27,28”

    Você já foi perseguido pelo fato de ser cristão? Quais tem sido seus sofrimentos? Nossa luta é permanecermos unidos enquanto família que teme a Deus, buscando o Senhor e o louvando mesmo em meio a dores.

    Vamos orar para encerrar nosso culto doméstico? (O ideal é que esse momento final seja conduzido pelos pais. Abençoe seus filhos, ore pedindo também pelo crescimento espiritual de seus filhos)

    Deus nos abençoe!

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    3º CULTO FAMILIAR – EXEMPLOS DE ALTRUÍSMO 

    Comecemos com oração e um ou dois louvores! (O pai ou a mãe pode orar e pedir para os filhos escolherem as músicas. Se tiver alguém que toque um instrumento musical, ótimo! Se não, é só colocar o louvor a partir de algum aplicativo.)

    Vamos juntos ler Filipenses 2:19-30? (Aproveite para cada um abrir sua própria Bíblia. Um ótimo momento para irmos nos acostumando a isso. Incentive seus filhos a marcarem trechos que chamem atenção.)

    “Espero no Senhor Jesus enviar-lhes Timóteo brevemente, para que eu também me sinta animado quando receber notícias de vocês. Não tenho ninguém que, como ele, tenha interesse sincero pelo bem-estar de vocês, pois todos buscam os seus próprios interesses e não os de Jesus Cristo. Mas vocês sabem que Timóteo foi aprovado porque serviu comigo no trabalho do evangelho como um filho ao lado de seu pai. Portanto, é ele quem espero enviar, tão logo me certifique da minha situação, confiando no Senhor que em breve também poderei ir. Contudo, penso que será necessário enviar-lhes de volta Epafrodito, meu irmão cooperador e companheiro de lutas, mensageiro que vocês enviaram para atender as minhas necessidades. Pois ele tem saudade de todos vocês e está angustiado porque ficaram sabendo que ele esteve doente. De fato, ficou doente e quase morreu, Mas Deus teve misericórdia dele, e não somente dele, mas também de mim, para que eu não tivesse tristeza sobre tristeza. Por isso, logo o enviarei, para que, quando o virem novamente, fiquem alegres e eu tenha menos tristeza. E peço que vocês o recebam no Senhor com grande alegria e honrem homens como este, porque ele quase morreu por amor a causa de Cristo, arriscando a vida para suprir a ajuda que vocês não me podiam dar”. (Filipenses 2:19-30)

    Aprendemos na terceira pregação da série “Alegria para Recomeçar” acerca do brilho da humildade. Tendo como exemplo o Senhor Jesus Cristo, assimilamos que a vida do nosso Mestre foi marcada por renuncia, obediência e amor, nos concedendo razões convincentes e suficientes para imitá-lo, sendo esse um grandioso convite para todo cristão. 

    No texto bíblico de hoje, nos deparamos com três grandes homens: Paulo, Timóteo e Epafrodito. Eles tinham em comum uma fundamental característica para nós cristãos, o altruísmo, que é a total disposição de ajudar, auxiliar e socorrer o próximo sem esperar nada em troca. 

    Paulo, Timóteo e Epafrodito eram movidos pelo amor e vontade de ajudar quem estivesse precisando auxílio ao seu redor. Isso faziam para a glória de Deus e não para seus próprios interesses. 

    No começo do livro de Filipenses, Paulo escreve a cerca da sua prontidão em sofrer pelo Evangelho:“Quero que saibam, irmãos, que aquilo que me aconteceu tem, ao contrário, servido para o progresso do evangelho”. (Fp. 1:12). Paulo também registra o espírito altruísta que acompanhava seu filho na fé Timóteo, que sempre mantinha o interesse sincero pelo bem-estar dos Filipenses (Fp. 2:20). E, por fim, revela o coração altruísta de Epafrodito, que em total desapego as suas necessidades, colocou como prioridade as necessidades de Paulo e por isso o ajudou com tanta benevolência. 

    O julgamento de Paulo se aproximava, Timóteo se encontrava desanimado e a saúde de Epafrodito ainda se recuperava, mas os três não estavam pensando em suas necessidades, estavam interessados nas dificuldades dos seus irmãos e enquanto isso eram amorosamente cuidados por Deus. 

    Agora vamos promover o diálogo em família com as seguintes reflexões: 

    Você já demonstrou altruísmo com alguém? Compartilhe como foi essa experiência.

    Comente com sua família exemplos de altruísmo, cite dois ou três nomes de pessoas que se importam com o próximo

    Compartilhe uma característica que mais chamou sua atenção na vida de Paulo, Timóteo ou Epafrodito. 

    Vamos orar para encerrar nosso culto doméstico? (O ideal é que esse momento final seja conduzido pelos pais. Abençoe seus filhos, ore pedindo também pelo crescimento espiritual de seus filhos)

    Deus nos abençoe

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    4º CULTO FAMILIAR – A CIDADANIA DOS CÉUS 


    Irmãos, sigam unidos o meu exemplo e observem os que vivem de acordo com o padrão que lhes apresentamos.
    Pois, como já lhes disse repetidas vezes, e agora repito com lágrimas, há muitos que vivem como inimigos da cruz de Cristo.

    Quanto a estes, o seu destino é a perdição, o seu deus é o estômago e têm orgulho do que é vergonhoso; eles só pensam nas coisas terrenas.
    A nossa cidadania, porém, está nos céus, de onde esperamos ansiosamente um Salvador, o Senhor Jesus Cristo.

    Pelo poder que o capacita a colocar todas as coisas debaixo do seu domínio, ele transformará os nossos corpos humilhados, para serem semelhantes ao seu corpo glorioso. (Fl. 3:17-21)


    I – Retrospectiva da mensagem de domingo - Vamos fazer uma retrospectiva da mensagem que ouvimos domingo?

    • Você lembra que o nome da série de mensagens que estamos tratando?- ‘Alegria para recomeçar’, isso mesmo!
    • Dentro do tema central, ouvimos no domingo a mensagem com o seguinte título: ‘Prosseguindo para o alvo’!
    • A mensagem abordou Filipenses 3.1-16 e visou responder a seguinte pergunta: o que é necessário para o cristão prosseguir e alcançar o ALVO?

        As respostas a estas perguntas foram cinco:

          (1) Saber que a alegria no Senhor é a causa de não fadigarmos a nossa alma em meio a tantas lutas (v.1);
          (2) Distinguir a verdadeira fé da tradição e do ritualismo religioso vazio (v. 2-3);
          (3) Depositar a confiança exclusivamente em Cristo (v.4-11);
          (4) Fixar nossos olhos na eternidade (v.12-14);
          (5) Saber que a maturidade na fé é o resultado do progresso nessa caminhada (v. 15,16).

            

          II – ESTUDO 4: A cidadania dos céus.

          Dando seguimento à série de estudos semanais, queremos abordar a seguinte questão: como ser um cidadão dos céus?


          1. Precisamos de referências para nos espelhar (v.17-19)

          • A vida do homem é forjada pelas referências que ele toma para si. Desde criança nos espelhamos nas pessoas para moldarmos o nosso caráter.
          • Falar nisso:Papai e Mamãe, qual tem sido o exemplo que vocês têm dado aos seus filhos com suas ATITUDES?
          • “Seja o exemplo de tuas palavras e haverá um momento em que não precisarás dizer nada sobre coisa alguma. Tuas atitudes falarão por ti”! Augusto Branco.
          • A vida cristã não é diferente. Quando passamos a fazer parte da família de Deus, Ele se torna o nosso maior e melhor referencial. 
          • Contudo, é um grande desafio ter Jesus como o nosso padrão de pensamento e ação, ou seja, de vida.
          • E o desafio se torna maior pois três processos que estão presentes: 
          • 1. Desfazer o velho homem que habita em nós; 
          • 2. Eliminar as referências negativas que assimilamos no decorrer da nossa existência; 
          • 3. Estabelecer e seguir novos referenciais: Cristo e homens e mulheres que lutam para imitá-Lo;
          • Ponha em prática. Discuta com sua família as seguintes perguntas: 
          • 1. Quem são seus referenciais? Quais são os valores defendidos por eles? Pergunte aos seus filhos quem seus maiores exemplos? Reveja seus valores e referenciais; 
          • 2. Estabeleça novos referenciais bíblicos para começar a seguir.

          Irmãos, sigam unidos o meu exemplo e observem os que vivem de acordo com o padrão que lhes apresentamos.
          Pois, como já lhes disse repetidas vezes, e agora repito com lágrimas, há muitos que vivem como inimigos da cruz de Cristo.

          Quanto a estes, o seu destino é a perdição, o seu deus é o estômago e têm orgulho do que é vergonhoso; eles só pensam nas coisas terrenas. Filipenses 3:17-19

           

          2. Medite todos os dias nas promessas da vida eterna (v. 20-21)

          • O tema acerca do chamado e da cidadania celestial é fascinante.
          • Enquanto isso, gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação celestial. 2 Coríntios 5:2
          • Portanto, santos irmãos, participantes do chamado celestial, fixem os seus pensamentos em Jesus, apóstolo e sumo sacerdote que confessamos. Hebreus 3:1
          • Refletir, orar, ler e buscar encher o coração das promessas da vida eterna é um exercício fundamental para se conformar a um cidadão dos céus.
          • Essa prática é de extrema importância, pois, só conseguimos parecer com algo quando sabemos como ele é e nos relacionamos com ele.
          • Contudo, é preciso não adotar uma visão escapista desta vida, ou seja, viver nessa terra com olhos apenas para a eternidade esquecendo-se da sua missão terrena. Não podemos olhar para a eternidade em Cristo e esquecer da nossa honrosa missão na Terra, nem olhar exclusivamente para a terra e fingir que a eternidade em Cristo não existe. É preciso equilíbrio e maturidade para enxergar e viver o TODO!
          • Talvez não tenhamos pensado como deveríamos na volta de Jesus. Esse é o pensamento que todo cristão deve almejar enquanto cumpre seu propósito nesta vida. Isso pode até ser algo novo para muitos que apenas estão acostumados a viver uma vida religiosa sem pensar em suas implicações.
          • Jesus irá voltar! Ele prometeu! Aleluia!
          • Ponha em prática. O que significa a volta de Jesus para você? Quais são as implicações desta volta e da cidadania celestial para você e sua família?

            DEUS TE ABENÇOE!

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            5º CULTO FAMILIAR – O DEUS DA PAZ 

            Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas.
            Tudo o que vocês aprenderam, receberam, ouviram e viram em mim, ponham-no em prática. E o Deus da paz estará com vocês.

            (Fl. 4:8-9)

            O nome da série de mensagens que estamos tratando é ‘Alegria para recomeçar’ e trata sobre o Livro de Filipenses, um livro que fala sobre esperança no amanhã.

            Em um momento em que muitos estão desanimados e sem esperança, sofrendo preocupações, falta de abraço, de contato físico, com expectativa sobre o amanhã, este talvez seja o melhor livro da Bíblia, pois estamos falando de um homem que estava em “quarentena”, em isolamento social forçado, um homem preso por crimes que não cometeu enquanto a igreja aguarda a resposta de Nero: ou a absolvição ou a condenação de seu maior líder vivo.

            Enquanto aguarda a resposta, o próprio apóstolo Paulo escreve em um livro sobre como viver os próximos passos, lutando contra a ansiedade e as angústias que nos assolam em um contexto de total instabilidade em todas as áreas. Neste livro o Apóstolo Paulo é a boca de Deus para nos dizer que Ele, o Senhor, completará em sua tão perfeita obra.

            Apesar deste fato, as circunstâncias negativas à nossa volta muitas vezes buscam roubar nossa alegria, de modo que algumas vezes pensamos que não temos motivos para nos alegrar, mas Paulo, em meio a tanta provação e sendo uma das pessoas nas Escrituras com mais autoridade para falar sobre sofrimento, nos mostra que em Cristo nós temos razão para crer, nós temos motivos para ter esperança no amanhã.

            Na pregação do último domingo, baseados nos versículos 1 a 7 deste mesmo capítulo, nós vimos quatro questões fundamentais para o momento em que estamos vivendo:
            1- Devemos nos alegrar porque Cristo nos reconcilia com Deus também para que tenhamos plena comunhão com os outros (v’s. 1-3)
            2- Devemos nos alegrar porque nossa salvação nos dá um sentido de vida eterno, não meramente transitório (v’s 4-5)
            3- Devemos nos alegrar porque o Senhor recebe a nossa súplica (v.6)
            4- Devemos nos alegrar porque agora temos paz com Deus (v. 7)

            Em meio a um cenário de tanta incerteza, tristeza e dor, vemos neste livro de Paulo um chamado à alegria. Paulo logo no início do capítulo nos chama à alegria. A alegria que temos em Deus não é algo meramente ocasional. A tristeza, além de ter sua finalidade em nossas vidas, encontrará um fim, pois todas as nossas lágrimas serão enxugadas pelo Senhor, e já não necessitaremos dela para promover santificação em nossas vidas. Diferente dela, a alegria em Deus não tem fim, ela é o fim em si mesma. Nos alegrar no Senhor em meio à tribulação é olhar para Deus contemplando uma reconciliação que nos traz alegria: temos paz com Deus!

            Baseados nisso, podemos extrair duas poderosas verdades dos versículos 8 e 9 do capítulo 4 de Filemon:
            1- A paz de Deus não é algo a vir, ela já foi estabelecida!

            Após vermos os 5 pontos acima dos versículos anteriores, Paulo continua dizendo: “finalmente” – ou seja: “tendo entendido isso, façam o seguinte...” e então Paulo explica qual deve ser nossa ação diante da compreensão do que ele disse no versículo anterior (v. 7): “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os seus corações e as suas mentes em Cristo Jesus.”

            Nós tendemos a pensar que a paz de Deus é um estágio que alcançaremos após as tribulações, ou também pensamos que a paz é uma “sensação” que Deus derramará sobre mim nos momentos de angústia. Não, nem uma coisa nem outra!

            A paz que a Bíblia traz é uma paz que já existe, é a paz de Deus, ou a paz com Deus. Uma vez que nós fomos pacificados com Deus por meio de Cristo, ainda que tudo à nossa volta seja trevas, Ele agora age em nosso favor. Nós não estamos sozinhos, Ele está conosco, não há mais inimizade entre nós e Deus! Tudo o que ocorre à nossa volta é temporário; uma hora isso tudo vai passar, podemos ter a convicção que não devemos ser ansiosos com as preocupações da vida porque Ele é quem cuida de nós diante daquilo que não podemos controlar.

            2- A paz de Deus nos inspira a trazer à memória o que traz esperança e conduz à santidade:

            “Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas.” (v. 8) 

            O novo relacionamento com Deus leva necessariamente a uma nova visão sobre quem somos, um novo relacionamento do homem diante de Deus e um novo relacionamento diante das pessoas. Não obstante este fato, as circunstâncias do dia a dia podem nos levar ao erro de colocarmos o que não é abençoador à frente de nossos pensamentos, e acabamos esquecendo que devemos focar no que nos alimenta espiritualmente, no que nos motiva, no que é edificante. Paulo nos chama a que não apenas proclamemos isso com nossos lábios, mas que utilizemos o que nos edifica para que tenhamos uma fé cada vez mais sólida, convictos que não lutamos sozinhos, mas temos o Soberano ao nosso lado, Ele que nos dá motivos para termos uma alegria estabelecida não no que é passageiro, mas no que é eterno.

            Que o Redentor nos abençoe!

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            6º CULTO FAMILIAR – O QUE TENHO É SUFICIENTE

            Comecemos com oração e um ou dois louvores! (O pai ou a mãe pode orar e pedir para os filhos escolherem as músicas. Se tiver alguém que toque um instrumento musical, ótimo! Se não, é só colocar o louvor a partir de algum aplicativo.)

            Vamos juntos ler Filipenses 4:14-23? (Aproveite para cada um abrir sua própria Bíblia. Um ótimo momento para irmos nos acostumando a isso. Incentive seus filhos a marcarem trechos que chamem atenção.)

            Na última pregação dessa série, aprendemos sobre contentamento. Entendemos que viver contente significa viver de maneira plena, feliz, aceitando aquilo que Deus nos deu e aguardando com fé aquilo que Ele ainda vai nos dar. O apóstolo Paulo nos revelou o seu segredo para uma vida de verdadeiro contentamento: 1) gratidão, reconhecendo as ações de Deus e dos outros em nossas vidas; 2) aprendizado, transformando as nossas experiências do passado em lições para a nossa vida; 3) transformar o nosso aprendizado em prática de vida, perseverando em fazer a coisa certa; e 4) confiar em Deus, entregando tudo nas mãos dele. 

            Viver contentes é uma das grandes dificuldades do nosso tempo, somos cooptados o tempo todo por uma cultura de consumo e, muitas vezes, levados a acreditar que a nossa felicidade tem a ver com aquilo que compramos. No texto de hoje, vamos continuar nosso aprendizado sobre o contentamento, entendendo que tudo que temos já nos é suficiente (ver II Pe 1:3). 

            Mas, antes eu queria lhe convidar a compartilhar com a sua família algumas reflexões sobre o seu contentamento com a vida: você tem prestado atenção a tudo que Deus lhe dá? Ou apenas àquilo que lhe falta? Você tem sido grato pelos valores não materiais como família, amizades, fé, igreja e saúde? Você acha que o que possui é suficiente para ser feliz?

            Não se culpe por querer coisas novas ou melhores, esse não é o problema. O contentamento a que Paulo se refere não tem nada a ver com conformismo, diante de Deus, nós podemos fazer planos, podemos sonhar (Pv 16:1) e podemos desejar um futuro melhor (Tg 4:15). O contentamento tem a ver com o reconhecimento da suficiência do que Deus nos deu em cada etapa da vida, isso significa que devemos continuar as nossas lutas nos contentando com tudo que o Pai Celeste nos dá na caminhada. Assim, vamos refletir sobre o texto.

            O que tenho é o suficiente. Se temos essa certeza, então, algumas verdades devem estar bem presentes em nossas vidas. Vamos a elas:

            1. Quando sei que tenho o suficiente, nada atrapalha a minha determinação em fazer a vontade de Deus.

            Versículos 14-17  Paulo fala sobre o início da sua vida missionária, partindo da Macedônia sem que nenhuma igreja partilhasse com ele “no que se refere a dar ou receber” (v. 15), ele também afirma que não estava “procurando ofertas” (v. 17). Isso nos mostra a determinação do apóstolo em fazer aquilo para quê Deus o havia chamado. Essa determinação pode estar presente na vida de qualquer pessoa. Está presente na sua? Como? Reflita sobre isso considerando as palavras do próprio Paulo em I Co 10:31. 

            2. Quando sei que tenho o suficiente, nada atrapalha a minha alegria.

            Versículo 18  Preso, injustiçado e esperando por um julgamento baseado em falsas acusações, Paulo se alegra com a oferta recebida, reconhecendo nela um “aroma suave, um sacrifício aceitável e agradável a Deus”. Aquela oferta não foi vista por Paulo como um suprimento às suas necessidades, mas como um ato de amor e generosidade dos filipenses. Desfocando dos seus problemas, Paulo parou para valorizar o presente dos seus amigos. Você também é capaz de desfocar dos seus problemas e se alegrar mesmo no meio da tribulação? Você é capaz de reconhecer a atitude de amor, quando a oferta não tem valor econômico ou financeiro?

            3. Quando sei que tenho o suficiente, minha gratidão se transforma em desejo de fazer o bem.

            Versículo 19  Paulo faz na carta uma pequena oração, desejando que supra qualquer necessidade que os filipenses venham a ter. Mais uma vez, o desprendimento de Paulo é revelado em cada uma de suas palavras. No meio da sua luta pessoal, ele pede a Deus que alcance com o bem a todos aqueles que lhe fizeram tão bem. A reciprocidade do amor é um dos fundamentos mais importantes da vida cristã. Como você demonstra gratidão e amor às pessoas que lhe fazem o bem? Que tipo de sentimento domina o seu coração quando, no meio de alguma dificuldade, alguém tenta lhe alegrar ou lhe ajudar?

            4. Quando sei que tenho o suficiente, glorifico e oro por quem amo.

            Versículos 20-23  Paulo conclui a sua carta, glorificando a Deus e saudando os filipenses. Nessa despedida, ele deseja que “a graça do Senhor Jesus Cristo seja com o espírito” dos filipenses. Essa é a última demonstração de afeto e amor que o apóstolo envia àquela comunidade. Nas palavras dele, podemos ver todo o desejo de que Deus faça por eles tudo que ele não pode mais fazer. Muitas vezes, as nossas orações só carregam para Deus os nossos próprios desejos. Você tem orado por outras pessoas? Você tem lembrado das necessidades dos outros em suas orações?

            5. Conclusão

            Compartilhe com os outros o que Deus falou ao seu coração através desta palavra e das reflexões que foram construídas. 

            Vamos orar para encerrar nosso culto doméstico? (O ideal é que esse momento final seja conduzido pelos pais. Abençoe seus filhos, ore pedindo também pelo crescimento espiritual de seus filhos)

            Deus nos abençoe!